Abstract

O presente trabalho advoga em favor de uma releitura de algumas operações morfológicas do português ancorando-se em uma abordagem sincrônica, mas levando em conta alguns aspectos da gênese histórica das palavras (ou seja, diacrônicos) sob a forma de um traço de categoria [±erudito]. Para tanto, este trabalho discute características epistemológicas e metodológicas das linguísticas sincrônica e diacrônica com vistas a tornar essa interface possível. Em seguida, este artigo tece considerações a respeito do papel do latim na composição do léxico português tanto como língua-mãe quanto como língua de adstrato permanente. Finalmente, este trabalho analise o comportamento morfológico dos sufixos -al, -ar e -(i)dade com o intuito de demonstrar a aplicabilidade da análise defendida. Em suma, o presente artigo defende que, ao conceber que a formação de palavras está sensível a aspectos da gênese histórica do léxico, é possível fornecer explicações de uma maneira mais elegante e sistemática para uma série de fenômeno tratados como idiossincráticos.

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