Abstract

A literatura prediz duas principais formas de mitigar os conflitos de agência que surgem pela separação do controle e da propriedade, porém não aponta qual seria o mais apropriado. Assim, o presente estudo buscou identificar a eficiência dos mecanismos de governança corporativa, em se tratando de compensação aos executivos (incentivos explícitos e implícitos) e monitoramento (conselho de administração), na resolução dos conflitos de agência, entre os executivos principais e os acionistas de empresas de capital aberto brasileiras. Para isso, foram aplicados modelos dinâmicos de regressão linear múltipla, estimados pelo Método dos Momentos Generalizados Sistêmico (GMM-Sys), em um painel de dados não balanceado para 42 empresas, de 1999 a 2016. Identificou-se que o monitoramento é o meio mais eficiente para mitigar os problemas de agência, em que os conselheiros são agentes ativos no processo de verificação das ações dos executivos, gerando resultados consistentes que afetam positivamente o desempenho. Este estudo coloca à prova a prerrogativa de que o conselho de administração é “figurativo” no Brasil, tendo um desempenho significativo no monitoramento.

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