Abstract

Estudo comparativo dos efeitos hematológicos e neurológicos com o emprêgo do extrato hepático, do ácido fólico e da vitamina B12 em 15 casos de anemia perniciosa com sinais de lesão neurológica, não submetidos anteriormente a tratamento, ou apresentando recidiva hêmato-neurológica após o abandono de tratamentos prévios. Foi estudada a evolução da hematimetria, da taxa de hemoglobina, da sensibilidade vibratória e da sintomatologia neurológica em geral. Os resultados foram submetidos a tratamento estatístico. Os autores chegam às seguintes conclusões: 1. Os resultados hematológicos, embora nítidos em todos os casos, evidenciam superioridade do extrato hepático e ácido fólico em relação à vitamina B12; aquêles mostraram-se eqüivalentes. 2. Houve nítida correlação entre a evolução da hematimetria e da taxa de hemoglobina. 3. Os resultados neurológicos, embora favoráveis nos três grupos, denotaram diferenças que, apesar de estatìsticamente não significantes, evidenciaram a superioridade da vitamina B12 sôbre o ácido fólico e o extrato hepático. 4. Não houve correlação estatística entre as evoluções da palestesia e da hematimetria, evidenciando-se acentuada discordância no comportamento das síndromes hematológica e neurológica. 5. O ácido fólico, em média, revelou-se inferior à vitamina B12 no tocante aos efeitos neurológicos, mas ligeiramente superior ao extrato hepático. 6. As melhoras neurológicas foram mais nítidas em relação aos sintomas do que aos sinais. 7. A vitamina B12 e o ácido fólico determinaram acentuada melhora da síndrome piramidal, ao passo que o extrato hepático quase não atuou; em relação à síndrome periférica, a vitamina B12 e o extrato hepático determinaram melhora nítida, enquanto o ácido fólico pouco efeito denotou; os três medicamentos revelaram efeitos semelhantes no que tange à síndrome funicular dorsal. 8. Dentre as manifestações neurológicas, melhoras mais evidentes foram observadas em relação à síndrome psíquica, ao déficit piramidai. à hipotonia e às desordens da artrestesia. Os sinais piramidais de libertação, a depressão dos reflexos tendíneos e particularmente os distúrbios da sensibilidade táctil mostraram-se mais rebeldes ao tratamento.

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