Abstract
OBJETIVO: Comparar os resultados dos tratamentos aberto e endovascular de aneurismas da aorta abdominal em pacientes de alto risco cirúrgico. MÉTODOS: O tratamento aberto foi realizado em 31 pacientes, e o endovascular, em 18. Sucesso no tratamento endovascular foi definido como perviedade da endoprótese sem endoleaks ou conversão para tratamento aberto. RESULTADOS: Não houve diferença na mortalidade perioperatória entre o tratamento aberto (dois óbitos [6,45%] em 31) e o endovascular (um óbito [5,55%] em 18) (P = 0,899); também não houve diferença entre a mortalidade tardia no tratamento aberto (dois óbitos [6,9%] em 29) e no endovascular (dois óbitos [11,7%] em 17) (P = 0,572). A taxa de sucesso imediato foi de 100% (31/31) no tratamento aberto e de 66,7% (12/18) no endovascular (P = 0,0006); a taxa de sucesso tardio foi de 100% (27/27) no tratamento aberto e de 73,3% (11/15) no endovascular (P = 0,0047). Os valores médios do tempo de internação na UTI, tempo de internação hospitalar e da perda de sangue para os grupos dos tratamentos aberto e endovascular foram: 65,6 versus 34,1 horas*, 9 versus 5,6 dias* e 932 versus 225 ml*, respectivamente (*P < 0,05). O tratamento endovascular foi 436% mais caro que o tratamento aberto. CONCLUSÕES: Na presente série, o tratamento aberto foi o método mais confiável para o reparo dos aneurismas da aorta abdominal, apresentando a mesma mortalidade perioperatória e tardia que o endovascular.
Highlights
In this series, conventional open repair was the most reliable method of successfully managing abdominal aortic aneurysms, sharing the same perioperative and late mortality rates as endoluminal repair
No significant difference was found between the perioperative mortality rate for open repair and endoluminal repair (P = 0.899); no significant difference was seen in late mortality between open repair and endoluminal repair (P = 0.572); The rate of immediate success was 100% (31/31) for open repair and 66.7% (12/18) for endoluminal repair (P = 0.0006); the rate of late success was 100% (27/27) for open repair and 73.3% (11/15) for endoluminal repair (P = 0.0047)
Entre maio de 2001 e maio de 2004, todos os pacientes portadores de aorta abdominal (AAA) e submetidos ao tratamento aberto (TA) ou tratamento endovascular (TEV) nas três instituições em que os autores atuam foram identificados
Summary
Célio Teixeira Mendonça[1], Ricardo C. Objetivo: Comparar os resultados dos tratamentos aberto e endovascular de aneurismas da aorta abdominal em pacientes de alto risco cirúrgico. Métodos: O tratamento aberto foi realizado em 31 pacientes, e o endovascular, em 18. Resultados: Não houve diferença na mortalidade perioperatória entre o tratamento aberto (dois óbitos [6,45%] em 31) e o endovascular (um óbito [5,55%] em 18) (P = 0,899); também não houve diferença entre a mortalidade tardia no tratamento aberto (dois óbitos [6,9%] em 29) e no endovascular (dois óbitos [11,7%] em 17) (P = 0,572). O tratamento endovascular foi 436% mais caro que o tratamento aberto. Conclusões: Na presente série, o tratamento aberto foi o método mais confiável para o reparo dos aneurismas da aorta abdominal, apresentando a mesma mortalidade perioperatória e tardia que o endovascular. Palavras-chave: aneurisma da aorta abdominal, cirurgia, prótese vascular, enxertos
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