Abstract

Compararam-se duas técnicas cirúrgicas de redução e estabilização da articulação coxofemoral experimentalmente luxada em cães. Dois grupos de animais, submetidos às respectivas técnicas após a indução cirúrgica da luxação, foram acompanhados clínica e radiograficamente por um período de 60 dias, findos os quais, realizaram-se avaliações macroscópica e histológica e teste de tensiometria das articulações. Cada grupo foi constituído por oito animais, clinicamente sadios, com pesos entre 5 e 20kg. Os animais submetidos ao implante de fáscia apresentaram, ao exame físico, evolução da deambulação significativamente precoce em relação aos do grupo submetido ao implante de pino de Steinmann, além de menor grau de atrofia muscular. Os testes de tensiometria, as avaliações macroscópicas e radiográficas e os exames histológicos não diferiram entre os grupos, evidenciando também que ambas as técnicas não geraram alterações deletérias à articulação operada. Conclui-se que a técnica de estabilização da articulação coxofemoral com implante de fascia lata foi clinicamente eficaz e vantajosa quando comparada à técnica do pino transarticular.

Highlights

  • It was compared both surgical techniques of reduction and stabilization of experimentally luxated coxofemoral join in dog

  • Two groups were submitted to the techniques after surgical induction

  • most important advantage was related to the deambulation

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Summary

MATERIAL E METÓDOS

Foram utilizados 16 cães, sem raça definida, sem distinção de sexo, adultos, hígidos, com pesos entre 5 e 20kg, distribuídos em dois grupos de oito animais, de acordo com a técnica de estabilização empregada: grupo fáscia e grupo pino. Para a estabilização por meio da substituição do ligamento redondo por implante de fascia lata de búfalo, confeccionou-se um túnel da fovea capitis até o trocânter maior com uma broca e furadeira elétrica (Fig. 1A e B). Para a estabilização mediante colocação de pino de Steinmann transarticular, realizaram-se o mesmo procedimento anestésico e a mesma abordagem cirúrgica descrita anteriormente, porém a estabilização foi conferida pela introdução de um pino de Steinmann a partir do trocânter maior em direção à fovea capitis, com uma parafusadeira elétrica, e redução da luxação com penetração do pino pela fossa acetabular até cerca de 3 a 7mm no interior da pelve (Fig. 4A e B). Para os resultados da tensiometria, utilizou-se o teste t para amostras pareadas com P= 0,558

RESULTADOS E DISCUSSÃO
Fáscia experimental Pino experimental
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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