Abstract
Introdução: A necessidade de marcapasso provisório (MPP) transita por diversos cenários. Alguns pacientes necessitam do dispositivo para completar um tratamento de infecção, recuperar o ritmo após infarto do miocárdio ou enquanto aguardam liberação do dispositivo defi nitivo pela operadora de saúde. Independentemente da técnica de passagem do MPP, a boa fi xação do eletrodo é fundamental, evitando-se deslocamentos e necessidade de reposicionamento, entre outras complicações. Objetivo: Comparar duas formas de fi xação de MPP, uma sob fi xação direta na pele e outra mantendo-seo introdutor venoso conectado à proteção plástica por todo cabo-eletrodo do marcapasso. Métodos: Randomizaram-se 40 pacientes, 20 em cada grupo. Registraram-se dados referentes ao tempo do procedimento, posição do cabo-eletrodo, limiares de comando, sensibilidade e complicações. Consideraram-se como desfecho primário a necessidade de reposicionamento ou troca do MPP transvenoso e secundário qualquer complicação sem a necessidade de reposicioná-lo. Resultados: Não houve diferenças signifi cativas na duração total do procedimento entre os grupos na posição inicial do eletrodo e na via de acesso utilizada. O grupo com a proteção plástica apresentou desfecho primário maior (60%) em relação ao grupo de fi xação direta (20%; p = 0,0098). Não houve diferenças em relação ao desfecho secundário (p = 1,0). O grupo com proteção plástica também apresentou mais complicações totais em relação ao outro grupo (p = 0,0262). Conclusão: A fi xação direta do cabo-eletrodo do marcapasso se mostrou mais segura em relação à fi xação com proteção plástica, reduzindo complicações como deslocamentos do cabo-eletrodo que necessitem de reposicionamento ou troca desse, sem aumento no tempo do procedimento.
Highlights
Introduction: the necessity for temporary pacemaker (TP) goes through several scenarios
There were no significant differences in the total duration of the procedure between the groups in the initial position of the electrode and the access route used
A taxa de implantes de marcapassos por milhão de habitantes no Brasil é substancialmente inferior à de países vizinhos, apesar do progressivo aumento no total de implantes desses dispositivos na última década[1]
Summary
Comparação entre 2 Métodos de Fixação de Marcapasso Provisório Transvenoso: FIX-IT Trial. Raoni de Castro Galvão1,2*, Bruno Papelbaum[1,2], Raquel Almeida Lopes Neves[1,2], Fabricio Mantovani Cezar[1,2], Luciene Dias de Jesus[1], Jaqueline Correia Padilha[1], Carlos Eduardo Duarte[1,2], Jose Tarcísio Medeiros de Vasconcelos[1,2], Silas dos Santos Galvão-Filho[1,2]
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