Abstract

Objetivo avaliar se a aplicação eletrônica do Índice de Estresse Parental – versão reduzida (PSI-SF) é comparável à aplicação em formato papel e caneta. Verificar o estresse em pais de crianças com desenvolvimento normal. Métodos quarenta adultos, pais de crianças entre seis meses e 10 anos, foram divididos em quatro grupos, sendo pareados por idade, sexo, escolaridade e idade da criança. Cada participante completou o questionário em duas ocasiões, com intervalo de sete a dez dias, nas versões: papel-caneta/papel-caneta (PP), papel-caneta/eletrônico (PE), eletrônico/eletrônico (EE), eletrônico/papel-caneta (EP). O PSI-SF apresenta 36 afirmações, divididas em três subescalas: Sofrimento Parental (SP); Interações Disfuncionais entre Pai e Criança (IDPC) e Criança Difícil (CD). Para análise dos dados foram realizadas as correlações (Pearson) e comparação da pontuação do PSI-SF intra e inter-grupos. Resultados foram obtidas correlações positivas fortes e médias e significantes entre a pontuação total e das subescalas do PSI-SF na primeira e segunda aplicação, para todos os grupos. Diferenças significantes foram observadas entre as médias das pontuações para o grupo PP (subescala “Criança Difícil”;) e grupo EE (subescala “Criança Difícil”; e pontuação total). No entanto, tais diferenças de pontuação não alteraram a interpretação do resultado do questionário. Não houve diferença significante entre os grupos para as quatro subescalas analisadas, confirmando equivalência da variância entre os grupos. O estresse dos participantes, em todas as subescalas, recaiu dentro da normalidade. Conclusão a aplicação no formato eletrônico do questionário PSI-SF apresenta resultados semelhantes à aplicação papel e caneta. Os níveis de estresse observados foram considerados normais.

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