Abstract

O objetivo deste estudo foi identificar se há diferenças entre o desempenho muscular de tornozelo, joelho e quadril em idosos com e sem relato de queda nos últimos seis meses. Foram incluídos 81 idosos com 65 anos ou mais: 56 negaram quedas (G1) e 25 relataram quedas (G2). Utilizou-se o questionário perfil de atividade humana para medir o nível de atividade física, e o dinamômetro isocinético para mensurar os parâmetros físicos da função muscular. Os grupos não diferiram entre si em relação à idade (p=0,925), duração (p=0,065) e frequência (p=0,302) da prática do exercício físico, índice de massa corpórea (p=0,995) e nível de atividade física (p=0,561). O G2 apresentou menor desempenho para as variáveis pico de torque de flexão e extensão de joelho esquerdo (p=0,027 e p=0,030, respectivamente) e trabalho por peso corporal (p=0,040) de flexão de joelho esquerdo a 60°/s; pico de torque e trabalho por peso corporal de flexão e extensão de joelho a 180°/s bilateralmente (p<0,050); e potência média de flexão de joelhos direito e esquerdo (p=0,030). A maioria das variáveis do tornozelo e quadril não apresentou diferenças entre os grupos. Apenas a variável pico de torque de extensão de quadril esquerdo foi significativamente maior no G1 (p=0,035). É importante considerar a função muscular do joelho na avaliação clínica de idosos para direcionar a intervenção terapêutica e a prevenção de quedas.

Highlights

  • ABSTRACT | The aim of this study was to identify whether there are differences between the performance of muscular groups of ankle, knee and hip among elderly people who didn’t have falls and individuals who reported falls in the last six months

  • The G2 showed a lower performance of peak torque of left knee flexion and extension

  • Most variables of ankle and hip joints did not differ between groups

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Summary

PESQUISA ORIGINAL

Isokinetic muscle function comparison of lower limbs among elderly fallers and non-fallers. RESUMO | O objetivo deste estudo foi identificar se há diferenças entre o desempenho muscular de tornozelo, joelho e quadril em idosos com e sem relato de queda nos últimos seis meses. Alguns estudos mostraram ainda que menores picos de torque e potência nos extensores e flexores de joelho, dorsiflexores e flexores plantares do tornozelo estão associados aos idosos caidores[12], e que a articulação do quadril mostra-se relevante em situações de instabilidade anteroposterior e médio-lateral[11]. O objetivo deste estudo foi identificar se há diferença entre o desempenho dos grupos musculares do tornozelo, joelho e quadril em idosos que sofreram quedas e idosos que não apresentaram quedas nos últimos seis meses. De acordo com as Tabela 2 e 3, os idosos caidores (G2) apresentaram déficit significativo nas variáveis pico de torque, trabalho por peso corporal e potência média do joelho em relação aos não caidores (G1). Duração (min)* Frequência (dias/semana)** Massa corporal (kg)** Estatura (m)** IMC** PAH (EAA)** PAH (classificação) *

Moderadamente ativo
Findings
Valor p
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