Abstract

Estudos recentes apontam que as florestas estacionais do nordeste brasileiro são formadas por duas unidades biogeográficas distintas, uma relacionada a Floresta Atlântica costeira e outra com os domínios da caatinga. Esta pesquisa pretendeu verificar se existe algum grau de diferenciação morfométrica e acústica entre as populações de Arremon taciturnus (Tico-tico-de-bico-preto) em florestas de altitude no Nordeste do Brasil, localizadas a leste e a oeste do planalto da Borborema. Com esta finalidade foram realizados testes paramétrico (teste t) e não paramétrico (teste U), de acordo com a normalidade dos dados acústicos, analisando se existe diferença significativa entre os parâmetros vocais das populações. Para verificar se existem diferenças biométricas entre as áreas estudadas foi realizada uma análise discriminante e de correspondência. Estas, por sua vez, não apresentaram diferença. Entretanto, as análises bioacústicas apontaram diferenças em parâmetros do canto como número de notas e em parâmetros como duração da 1ª, 2ª, e 3ª nota da segunda parte do canto. A. taciturnus é uma espécie que possui capacidade para aprendizado do canto. Desta forma, as diferenças encontradas em alguns parâmetros vocais pode ser indício de uma variação interespecífica nas populações, chamadas de dialetos vocais.

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