Abstract

Realizou-se um estudo transversal no 36º Congresso Brasileiro de Ortopedia e Traumatologia, onde foi pesquisada a opinião de ortopedistas brasileiros sobre aspectos do tratamento de fraturas diafisárias do fêmur no adulto. Quinhentos e sete questionários foram respondidos integralmente e encontrou-se concordância entre os ortopedistas em relação aos seguintes aspectos: configuração do traço de fratura e lesão de partes moles ou de estruturas neurovasculares como parâmetros principais para decisão sobre o tratamento; classificação das fraturas, em que a AO foi a mais adotada; haste intramedular anterógrada bloqueada fresada para tratamento das fraturas transversas e oblíquas curtas no istmo; placa ponte para o tratamento das fraturas com traço complexo; tração esquelética pré-operatória; infecção como complicação mais freqüente e uso de heparina de baixo peso molecular no pós-operatório. Houve conflito de opiniões nas seguintes questões: uso de mesa de tração para realização de osteossíntese intramedular; intervalo de tempo entre o trauma e a cirurgia; tempo de utilização de antibióticos e tempo médio de hospitalização. Em relação à literatura, houve concordância em relação aos parâmetros principais para decisão sobre o tratamento; método de fixação das fraturas com traço simples no istmo; classificação adotada; profilaxia antitrombótica. Diferiram da literatura questões como o método de fixação das fraturas com traço complexo; tempo de utilização dos antibióticos, intervalo médio entre o trauma e a osteossíntese e tempo de internação.

Highlights

  • Realizou-se um estudo transversal no 36o Congresso Brasileiro de Ortopedia e Traumatologia, onde foi pesquisada a opinião de ortopedistas brasileiros sobre aspectos do tratamento de fraturas diafisárias do fêmur no adulto

  • Five hundred and seven questionnaires were fully completed and the results show agreement in the following topics: fracture trace configuration and injuries of soft parts or neurovascular structures as key parameters for determining treatment; fractures classification, in which AO was most frequently adopted; milled blocked anterograde intramedullary nail for treating cross-sectioned and short oblique factures at the isthmus; bridge plate for treating complex trace fractures; pre-operative skeletal traction; infection as the most frequent complication, and; postoperative low molecular weight heparin

  • There was agreement concerning key parameters for determining treatment; fixation method for simple-traces fractures at the isthmus; adopted classification; antithrombotic prophylaxis. Issues such as fixation method for complex-traced fractures; time of antibiotics use; average interval between trauma and osteosynthesis, and; hospitalization time were different from literature

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Summary

ARTIGO ORIGINAL

COMO SÃO TRATADAS AS FRATURAS DIAFISÁRIAS FECHADAS DO FÊMUR NO BRASIL? HOW ARE CLOSED FEMORAL DIAPHYSEAL FRACTURES TREATED IN BRAZIL? ROBINSON ESTEVES SANTOS PIRES1, HÉLIO JORGE ALVACHIAN FERNANDES2, JOÃO CARLOS BELLOTI3, DANIEL BALBACHEVSKY4, FLÁVIO FALOPPA5, FERNANDO BALDY DOS REIS6

SUMMARY
MATERIAL E MÉTODO
Opções de tratamento para as fraturas oblíquas longas e
Findings
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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Paper version not known

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