Abstract

Apesar do facto de ser cada vez mais reconhecida a necessidade dos/as psicólogos/as clínicos/as e psicoterapeutas serem competentes em termos da diversidade individual e cultural, as organizações profissionais Europeias ainda não desenvolveram guidelines e standards para a prática e a formação nesta área – contrariamente ao que acontece na América do Norte. O objectivo deste artigo é contribuir para o reconhecimento das competências clínicas para a diversidade na perspectiva dos próprios clientes LGB. Pretende ainda descrever as percepções que estes clientes têm destas competências, em termos das suas dimensões, ilustrações, e a sua presença/ausência na prática clínica. O estudo utiliza uma metodologia qualitativa, envolvendo a participação de 15 pessoas LGB em 3 grupos de discussão focalizada. Foi desenvolvido um plano para os grupos de discussão focalizada, que decorreram em contexto não­?clínico, após recrutamento junto de associações comunitárias LGBT. A análise de conteúdo foi realizada com base nas transcrições dos grupos. Os resultados revelaram uma proporção semelhante de unidades de análise nas dimensões de consciência (31%), conhecimento (37%) e competências práticas (32%). A consciência LGB foi, ainda assim, avaliada como mais central do que as restantes duas dimensões; e, de um modo geral, as competências avaliadas como presentes actualmente na prática clínica foram apenas 6% das unidades de análise. Os resultados alertam para o papel fundamental das competências clínicas para a diversidade LGB.
 DOI: http://dx.doi.org/10.17575/rpsicol.v26i1.264

Full Text
Paper version not known

Talk to us

Join us for a 30 min session where you can share your feedback and ask us any queries you have

Schedule a call

Disclaimer: All third-party content on this website/platform is and will remain the property of their respective owners and is provided on "as is" basis without any warranties, express or implied. Use of third-party content does not indicate any affiliation, sponsorship with or endorsement by them. Any references to third-party content is to identify the corresponding services and shall be considered fair use under The CopyrightLaw.