Abstract

O objetivo deste artigo é investigar o financiamento da interação universidade-empresa (UE) no Brasil. Foram analisados os tipos de relacionamento e suas respectivas remunerações referentes a 2.726 grupos de pesquisa do Censo 2008 do Diretório de Grupos de Pesquisa/ CNPq. A análise aponta que os tipos de remuneração mais frequentes foram a transferência de recursos financeiros e materiais entre as partes e, em menor proporção, as remunerações vinculadas à geração e à troca de conhecimento por meio de bolsas e intercâmbio de pessoal. Usando um modelo econométrico logit multinomial, foram analisadas características que influenciam no tipo de remuneração utilizado na interação U-E. Os resultados sugerem que a excelência científica, a grande área de conhecimento, o modo de interação e o setor de atuação da empresa impactam de maneira diferenciada no tipo de remuneração estabelecido.

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