Abstract

O presente artigo tem como objetivo apresentar as contribuições da Comissão Camponesa da Verdade (CCV) de 2014 para a história agrária brasileira e, especificamente maranhense durante a ditadura civil-militar, buscando, também, estabelecer relações entre o contexto de atuação do grupo de trabalho sobre violações de direitos humanos relacionadas à luta pela terra e contra populações indígenas, por motivações políticas no período compreendido entre 1946-1988, a memória, a história, a justiça de transição, tanto em âmbito nacional como regional. Aponta-se para a necessidade de uma análise que privilegie tanto a reparação da violação de direitos humanos, como da responsabilização de setores da sociedade, que, com os militares, conspiraram para a interdição da articulação de movimentos sociais, como os que se organizavam no campo brasileiro no pré-1964.

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