Abstract

Este artigo apresenta os resultados obtidos por meio da aplicação de um teste de julgamento de gramaticalidade realizado para analisar as hipóteses levantadas por Pires de Oliveira e Souza (2018). O teste verificou a combinação de ‘muito’ com nomes masculinos e femininos encabeçados ou não por um artigo definido. Os resultados apontam que sentenças estruturadas pela combinação de ‘muito’ somado a sintagma nu feminino e ‘muito’ somado a sintagma determinante feminino são sentenças igualmente mal avaliadas pelos falantes de português brasileiro. Ao passo que, como previsto pelos autores, a combinação de ‘muito’ com um sintagma determinante masculino ou feminino é avaliada como marcada ou agramatical pelos participantes do teste. Entretanto, ao contrário da expectativa dos autores, a combinação de ‘muito’ com um sintagma nu feminino também teve avaliação negativa. Finalmente, como esperado, a combinação de ‘muito’ com um sintagma nu masculino é avaliada como uma sentença boa pelos falantes. Entendemos que a avaliação negativa de sentenças com determinante se deve a uma má formação semântica, ao passo que com o nu feminino a má formação é sintática.

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