Abstract

Objetivo: A corrupção, tida como o abuso ou uso indevido de poder ou confiança para benefício próprio, em vez do propósito para o qual esse poder ou confiança foi concedido, tem acarretado problemas a muitos países e os princípios de Responsabilidade Social e da Governança Corporativa tem sido apontada na literatura como um agente mitigador desse problema. De outro lado, outras pesquisas indicam a necessidade de se ter cautela ao se pautar pela mentalidade da Teoria da Agencia que a defende como um instrumento neutro e suficiente para mitigar os problemas de corrupção. Métodos: Este estudo consiste em um ensaio teórico baseado em uma pesquisa bibliográfica que expõe a temática Corrupção, Responsabilidade Social, Governança Corporativa e Teoria da Agencia, levantando as diferentes definições, linhas de pesquisas, linhas de pensamento, teorias de sustentação, dualidades e conflitos existentes em torno do mainstream. Resultados: A justificativa para o estudo está centrada na percepção de que existem estudos que se dedicaram a testar empiricamente a relação existente entre a corrupção e o ambiente contábil dos países, mas poucos foram os estudos que se dedicaram a refletir criticamente sobre o conhecimento produzido acerca dessa relação. Originalidade/Relevância: No contexto apresentado, uma boa estrutura de Governança torna-se recomendável para uma eficaz administração e gestão nos órgãos em combate corrupção. Foi possível perceber que os princípios da Governança Corporativa e da Responsabilidade Social, sendo Transparência (disclosure), Prestação de Contas (accountability) e Equidade (fairness) vão de encontro aos princípios da Teoria da Agencia, principalmente relacionados a ética e moralidade nas relações interpessoais das organizações. Contribuições teóricas/metodológicas: A análise de pareamento identificou como principais temas em voga: Divulgação de relatórios de sustentabilidade; Teorias Institucional; Conexões políticas; Mecanismos de Controle de Governança Corporativa; Cultura nacional; Investimentos estrangeiros; Desempenho organizacional; Papel financeiro; Fatores determinantes de suborno; e papel das agências nacionais e internacionais de regulações.

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