Abstract

Com a revitalização urbana na região portuária da cidade do Rio de Janeiro como parte do Projeto Porto Maravilha, iniciado em 2011, ocorreu a descoberta de sinais de um antigo cemitério de escravizados. Diante disso, organizações do movimento negro passaram a atuar para a preservação do local e também para que houvesse homenagem aos antepassados no espaço público. A partir de pesquisa qualitativa, uso de documentos e vídeos, contemplo como foi tornado corrente o uso de categorias relacionadas à investigação da verdade e promoção de reparação, para discutir a escravidão e o tráfico transatlântico. Além disso, cerimônias religiosas foram realizadas, a fim de reconhecer a energia do lugar e a força dos ancestrais, contribuindo para a composição local do debate acerca das tragédias e dores históricas.

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