Abstract

ResumoFundamento:A doença cardiovascular está entre as principais causas de morte entre pacientes transplantados. Embora esses pacientes possam teoricamente se beneficiar de programas de reabilitação baseada em exercícios (RBE), sua implementação ainda é um desafio.Objetivo:Apresentamos nossa experiência inicial em diferentes modos de realização de um programa piloto de RBE em receptores de transplante de rim e fígado.Métodos:Trinta e dois pacientes transplantados renais ou hepáticos foram convidados para um programa de RBE de 6 meses realizado na academia do hospital, na academia comunitária ou em casa, de acordo com a preferência do paciente. O nível de significância adotado foi de 5%.Resultados:Dez pacientes (31%) não completaram o programa. Entre os 22 que completaram, 7 treinaram na academia do hospital, 7 na academia comunitária e 8 em casa. O efeito geral foi um aumento de 11,4% nos METs máximos (tamanho do efeito de Hedges g = 0,39). O grupo de academia hospitalar teve um aumento nos METs de 25,5% (g = 0,58, tamanho de efeito médio) versus 10% (g = 0,25) e 6,5% (g = 0,20) para os grupos de academia comunitária e em casa, respectivamente. Houve efeito benéfico nas pressões arteriais sistólica e diastólica, maior para os grupos academia hospitalar (g= 0,51 e 0,40) e academia comunitária (g= 0,60 e 1,15) do que para os pacientes treinando em casa (g= 0,07 e 0,10). Nenhum evento adverso significativo foi relatado durante o seguimento.Conclusão:Programas de RBE em receptores de transplante de rim e fígado devem ser incentivados, mesmo que sejam realizados fora da academia do hospital, pois são seguros com efeitos positivos na capacidade de exercício e nos fatores de risco cardiovascular.

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