Abstract

A comercialização direta entre pequenos agricultores e o trade turístico tem sido amplamente abordada na literatura internacional como uma estratégia para canalizar os benefícios econômicos do turismo às populações rurais em seu entorno. A partir de contribuições de sociologia rural, esta pesquisa oferece uma abordagem alternativa sobre a comercialização direta. Com base em uma análise qualitativa realizada em Bonito – MS, o estudo sugere que as cadeias convencionais orientam o padrão de consumo do trade turístico, o qual segue rigorosos critérios de previsibilidade e escala no abastecimento de alimentos. Essa relação dominante de produção-consumo limita o desenvolvimento de circuitos locais. Assim, para construir arranjos comerciais sustentáveis, os atores locais devem incorporar práticas que privilegiam a re-localização da produção e do consumo de alimentos. Tanto agricultores familiares quanto o trade podem se beneficiar com a comercialização direta, por meio da criação de uma marca gastronômica que seja socialmente justa, economicamente viável e ainda ajude a distinguir a experiência de Bonito da dos outros destinos.

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