Abstract
O objetivo foi analisar a cinética do consumo de oxigênio (VO2) na potência crítica (PC), em indivíduos com diferentes níveis de aptidão aeróbia no ciclismo. Seis ciclistas treinados (GT) e sete indivíduos não-treinados (GNT) realizaram os seguintes protocolos em cicloergômetro: (a) progressivo até a exaustão para determinação do VO2max e sua respectiva intensidade (IVO2max); (b) três testes em cargas constantes até a exaustão a 95-110%IVO2max para determinação da PC; e (c) um teste em carga constante até a exaustão a 100%PC. No exercício a 100%PC, o componente lento expresso em valor absoluto (GT: 342,4±165,8 ml.min-1 vs. GNT: 571,3±170,1 ml.min-1) e relativo ao aumento do VO2 em exercício (GT: 10,0±4,6% vs. GNT: 26,6±7,3%) foram menores para GT. O VO2 ao final do exercício (GT: 89,8±8,4%VO2max vs. GNT: 97,4±2,8%VO2max) foi significativamente menor no grupo GT (ρ = 0,045), sendo similar ao VO2max no grupo GNT. Portanto, o nível de aptidão aeróbia pode influenciar as respostas do VO2 ao exercício em PC.
Highlights
The objective was to analyze the oxygen uptake (VO2) kinetics during exercise performed at critical power (CP) in subjects with different aerobic status in cycling
Pringle et al (2003) analisaram a cinética do VO2 no ciclismo a 50% da diferença entre o LL e o VO2max (50%∆) com sujeitos apresentando perfis diferentes de distribuição de fibras tipo I e tipo II
Além do número reduzido de sujeitos em cada grupo experimental, outra limitação deste estudo foi a utilização de uma única transição para a análise dos parâmetros da cinética do VO2, em função do número elevado de testes realizados pelos voluntários, que pode influenciar a estimativa dos parâmetros da cinética do VO2 pelas flutuações dos dados respiração-a-respiração (LAMARRA et al, 1987)
Summary
Foram realizados cinco testes em dias diferentes, dentro de um período de 2 a 3 semanas. Inicialmente os sujeitos realizaram um teste progressivo para determinação do LV, do VO2max e de suas respectivas intensidades (IVO2max e ILV). A seguir foram realizados três testes preditivos de carga constante nas Motriz, Rio Claro, v.19, n.2, p.412-422, abr./jun. Cinética do VO2 na potência crítica intensidades de 95, 100 e 110% IVO2max em ordem aleatória para determinação da PC. Finalmente foi realizado um teste de carga constante até a exaustão voluntária na PC. Todos os testes foram realizados em dias diferentes, em laboratório com temperatura controlada (21 - 23o C) e no mesmo horário do dia (± 2h). Os indivíduos foram instruídos a não treinar exaustivamente no dia anterior ao da avaliação, não ingerir bebidas contendo cafeína e álcool nas 24 horas que antecederam aos testes e a comparecer alimentados e hidratados no dia do teste
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