Abstract

Partindo de um diálogo entre psicanálise e cinema, buscamos refletir sobre o estatuto da imagem na contemporaneidade. Para além de uma configuração imaginária apaziguadora, é indicada a potencialidade traumática da imagem, por meio da concepção freudiana da lembrança encobridora. Tal dimensão traumática é explorada na análise do filme Irreversível, produção francesa de 2002. A violência não é, nessa obra, apenas mostrada em imagens, mas é posta em cena "entre" as imagens. Em seu agenciamento pulsa uma ameaçadora possibilidade de que aquilo de que se trata na imagem, e que diz respeito à ligação entre sexo e violência não possa ser contado, mas apenas repetido.

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