Abstract

Nosso objetivo é identificar as recorrências estéticas e narrativas do período denominado Era Vargas num conjunto de filmes brasileiros que reconhecemos como cinebiografias de ficção. Propomos entender em quais circunstâncias sociais e afetivas os filmes surgem de modo a ressignificar a experiência traumática da ditadura varguista. A discussão é realizada especialmente por meio de Rancière (2012; 2013) e Kracauer (2001), pois os autores possibilitam-nos uma leitura crítica do social em vista dos afetos e da materialidade das imagens fílmicas. Na contemporaneidade, há dissonâncias em relação a como o cinema brasileiro vinha tratando a temática da Era Vargas. Desse modo, notamos atualizações afetivas implicadas ao trabalhismo no cenário político brasileiro, em filmes que privilegiam os aspectos íntimos das personagens através do ficcional e do cotidiano.

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