Abstract

Entre o campo e a cidade, transita a personagem de Marcelino Freire, que tem escrito como quem escuta o outro, em um exercício de alteridade. Tomando como ponto de partida o jogo de enunciação e encenação que move os textos, objetiva-se acompanhar o trânsito de cinco mulheres pobres, "Muribeca", "Comadre", "Darluz", "Da Paz" e "Totonha", para evidenciar como vozes sociais expõem-se em tensão com a voz autoral, fruto das estratégias utilizadas na composição de uma escrita explicitamente interlocutória que inclui o leitor.

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