Abstract

Este artigo apresenta o contexto científico nacional e internacional com foco na trajetória das atividades de ciência, tecnologia e inovação no Brasil ao longo dos últimos anos e na perspectiva que pode ser inferida a partir do histórico traçado. Demonstra-se que o País não pode mais depender apenas do sucesso alcançado no indicador de produção científica indexada. Precisa, urgentemente e de forma ágil, mudar de patamar no desenvolvimento tecnológico e na inovação. O artigo mostra que é possível melhorar a competitividade nacional com base numa política séria e consistente de valorização do trinômio ciência, tecnologia e inovação como pilares para garantir o desenvolvimento social e econômico sustentável do País. Essa política requer, entre outros elementos, um investimento perene e robusto e um arcabouço legal adequado que permita o avanço da pesquisa e da inovação. O artigo apresenta recomendações que poderão por um lado, indicar os gargalos a serem resolvidos e por outro, ajudar a elaboração de uma política consistente para o desenvolvimento nacional.

Highlights

  • This paper aims at presenting the national and international scientific context focusing on the historic background of Brazil and and on the future perception of a new context to be built based on science, technology and innovation

  • The paper tries to demonstrate that it is possible to improve the national competitiveness based on a consistent policy designed to emphasize science, technology and innovation

  • This policy requires, among other issues, a strong and permanent investment and an appropriate set of laws, which will allow the advance of research and innovation in the country

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Summary

CENÁRIO INTERNACIONAL

O cenário internacional aponta para uma realidade em que a competição entre os países se dá - cada vez mais - pelo domínio do conhecimento. Se por um lado esta formação de mestres e doutores é um dos bons resultados que o País tem apresentado recentemente, verifica-se no cenário internacional que o número de pesquisadores por habitantes é ainda muito baixo no Brasil. Considerando os dados da tabela 1, fica evidente que o setor empresarial - interessado direto que é na formação de pesquisadores para atuar na inovação das empresas - deve também participar, diretamente ou via os incentivos existentes, nos investimentos a serem feitos em CT&I. Assim fazendo o País poderá encontrar um equilíbrio entre estas ações, como indicado na figura 6 (B), de modo a promover o desenvolvimento sustentável tão desejado e que colocaria o Brasil em condições de competir, no cenário internacional, em condições de igualdade com os países desenvolvidos.

INOVAÇÃO NAS EMPRESAS
Não diferenciam produto
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