Abstract

Desde meados de 2018, vimos realizando no âmbito dos programas institucionais de extensão do IFRJ campus Nilópolis uma série de projetos, cursos e eventos que lidam com o tema de povos e comunidades tradicionais – indígenas, caiçaras, quilombolas, grupos e coletivos de periferia. Nossa proposta, inspirada no Encontro de Saberes, visa promover o trânsito entre o espaço formal da academia e os múltiplos espaços de saberes, práticas e experiências observados como cultura. Tradicional aqui é tomado como uma forma, e menos como conteúdo: é um fazer, viver, ocupar, produzir tradicionalmente desses povos e comunidades. Como projeto de extensão, temos a intenção de fazer a ponte entre o local em que a instituição está inserida, a Baixada Fluminense, e essas formas de saberes não acadêmicos. Assim, professores de escolas locais, professores universitários, estudantes, pesquisadores, ativistas de movimentos sociais tornaram-se o público recorrente dos diferentes projetos desenvolvidos nesse período, com relevante aceitação e impacto. Neste artigo, abordaremos princípios epistemológicos, temas e experiências desenvolvidas em nossos projetos nestes anos.

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