Abstract

Para o estudo da diversidade de Chytridiales, coletas mensais de água e solo foram realizadas, de junho/2005 a junho/2006, no Parque Estadual da Serra da Cantareira, Estado de São Paulo. O isolamento destes fungos foi realizado por meio do método de iscagem múltipla de amostras de água e solo, em laboratório, com substratos celulósicos, quitinosos e queratinosos. Dezenove espécies foram identificadas, sendo quatro novas ocorrências para o Brasil, Cladochytrium setigerum Karling, Diplophlyctis intestina (Schenk) J. Schröt, Rhizophydium macroporosum Karling e Solutoparies pythii Whiffen ex W.H. Blackw. & Powell, e Septochytrium willoughbyi Dogma primeira citação para o Estado de São Paulo.

Highlights

  • ABSTRACT – (Chytridiales (Chytridiomycota) from Serra da Cantareira State Park, São Paulo State, Brazil)

  • Chytridiales inclui organismos cosmopolitas que podem ser encontrados em ambientes aquáticos, continentais ou marinhos, e terrestres, vivendo saprobiamente ou parasitando algas, animais microscópicos, outros fungos, anfíbios e, mais raramente, plantas superiores de importância econômica (Alexopoulos et al 1996)

  • Versão eletrônica do artigo em www.scielo.br/abb e http://www.botanica.org.br/acta/ojs

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Summary

Material e métodos

O Parque Estadual da Serra da Cantareira, localizado no Estado de São Paulo (23o32’36”S e 46o37’59”W), possui área de aproximadamente 7.916 ha, abrangendo parte dos municípios de Caieiras, Mairiporã, Guarulhos e extremo norte de São Paulo, sendo considerado a maior unidade de conservação do mundo situada em perímetro urbano. Em função de sua grande importância, em 1994 foi declarado pela UNESCO como parte da Reserva da Biosfera do Cinturão Verde de São Paulo. O Parque compreende quatro núcleos, Pedra Grande, Engordador, Águas Claras e Cabuçu, todos destinados a fins científicos, culturais, educativos e recreativos. O núcleo Engordador, local escolhido para a realização deste estudo, possui trilhas que permitem contato mais próximo com a flora característica da Mata Atlântica, garantindo também o acesso ao rio Engordador e vários outros corpos d’água como, córregos e cachoeiras (Secretaria do Meio Ambiente 2003). As amostras coletadas foram iscadas e tratadas conforme metodologia tradicional utilizada para o estudo de fungos zoospóricos, descrita em Milanez (1989). Kauffmann Fidalgo” do Instituto de Botânica, São Paulo (SP) em lâminas semi-permanentes montadas com lactofenol e azul de algodão, resina polivinílica com glicerina e/ou resina polivinílica com glicerina, lactofenol e azul de algodão

Resultados e discussão
Chave para as espécies de Chytriomyces
Entophlyctis luteolus Longcore
Chave para as espécies de Rhizophydium
Chave para as espécies de Cladochytrium
Chave para as espécies de Nowakowskiella
Chave para as espécies de Diplophlyctis
Findings
Referências bibliográficas

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