Abstract
O foco deste artigo é a individuação de conhecimento coreográfico no contexto do projecto Double Skin/Double Mind, desenvolvido pelo grupo de investigação Prática e Desenvolvimento Artístico, da Escola das Artes de Amesterdão, em torno do trabalho conjunto do coreógrafo e bailarino Emio Greco e do drama‑ turgista Pieter Scholten. O artigo expõe alguns problemas associados à concepção e ao desenho de uma série de objectos multimédia, criados com o intuito de transmitir o conhecimento coreográfico destes artistas através de estruturas análogas aos conceitos organizadores das próprias danças. Estes conceitos cor‑ respondem a princípios de movimento cuja transmissão se dá por meio de transducções, tanto entre corpos como entre diferentes média. A transducção é aqui proposta como uma operação adequada ao pensamento da transmissão coreográfica, abrangendo tanto as expressões intensivas e extensivas da dança como os processos abstractos e concretos pelos quais o conhecimento que lhe está associado emerge. Os problemas abordados referem‑se sobretudo à disparidade entre a dança e a escrita coreográfica, vista da perspectiva da diferença entre multiplicidades qualitativas e multiplicidades quantitativas. O projecto de investigação Double Skin/Double Mind debruçou‑se sobre este conjunto de problemas no que respeita à transmissão de conhecimento coreográfico em tempos de multimodalidade digital, não sem ter de lidar com as restrições diagramáticas e linguísticas necessárias à determinação de uma continuidade de ideias coreográficas através de corpos e média descontínuos. DANÇA / COREOGRAFIA / CONHECIMENTO / TRANSDUÇÃO / MULTIMÉDIA
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