Abstract

On the basis of a questionnaire survey carried out among Portuguese children, this article aims to characterise their possession and usage of the internet. The survey ascertained that the children can be grouped under four distinct user profiles — “confirmed cybernauts”, “applied students”, “inveterate gamers” and “beginners” — and demonstrates that these profiles are highly conditioned by variables such as a child’s sex and age and his or her parents’ educational levels and socio-professional categories. These profiles also correspond to different forms of parental mediation and different representations regarding the internet.

Highlights

  • A expansão e a privatização das novas tecnologias de informação e comunicação na Europa constituem um fenómeno recente e maciço

  • Num cenário onde os índices de fecundidade baixam drasticamente, a procura tão intensa das TIC prende-se, a montante, com valores novos sobre a infância e a criança, a mobilização educativa das famílias

  • Cerca de dois terços destes estudos adoptam porém como alvo privilegiado os teenagers (Danoso e outros, 2009) e versam tópicos como a utilização da internet no quotidiano, as actividades e interesses online, as sociabilidades infanto-juvenis, as aprendizagens na escola, as oportunidades e os riscos associados à navegação

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Summary

AS CRIANÇAS E A INTERNET EM PORTUGAL Perfis de uso

A expansão e a privatização das novas tecnologias de informação e comunicação na Europa constituem um fenómeno recente e maciço. Entretanto, a diversidade dos modos de acesso, facto que vem diluir o contraste abrupto entre o “ter ou não ter” e revelar outros cambiantes discretos de reprodução de desigualdade: a posse de computadores fixos ou portáteis, a (in)existência de banda larga, o número e a localização dos computadores disponíveis (em espaços comuns ou nos quartos, que encorajam ou inibem a individualização do seu uso) são factores que retratam uma realidade de vários matizes que dificilmente se resume numa fórmula dicotómica. Não só os pais são quem inicia os filhos a utilizar a internet, como os acompanham activamente (e vigiam) nas suas várias etapas de aprendizagem; por outro lado, as duas gerações não constituem compartimentos estanques ou categorias homogéneas, pelo que a co-construção de ambas, em interacção, da literacia e de práticas digitais deve ser tida em conta. É prudente ter em conta as continuidades entre o mundo online, dito “virtual”, e o mundo offline, “real”: circulando as crianças em/entre ambos, actividades e estruturas das duas esferas influenciam-se mutuamente

Objectivos e metodologia
Uma tipologia de utilizadores
Utilizadores incipientes
Rapazes Raparigas
Práticas e usos
Amigos Colegas Outros familiares Irmãos Pai Mãe Desconhecidos
Mediação parental
Utilizadores incipeintes
Os meus pais acham perigoso que eu use a internet
Referências bibliográficas
Findings
Fontes estatísticas e bases de dados
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