Abstract

Resumo Este artigo tem como objetivo compreender e analisar de qual infância Augusto Cury fala em suas obras de autoajuda direcionadas à educação, buscando traços discursivos que contribuam para perceber a que governamento está atrelado. Para a análise produzida neste texto me alio aos estudos foucaultianos buscando por relações de saber e poder que conduzam, a partir de determinado regime de verdade da infância, à maneira como categorizamos os indivíduos vistos como infantis com determinadas características. Ao me atentar aos discursos em que Cury serve como um nexo de sentido e, ao mesmo tempo, dissemina certas discursividades acerca da infância, pude organizar duas características de uma infância que são centrais para suas argumentações: imaturidade e dependência. Desse modo, busco contribuir para as discussões em torno da proliferação da literatura de autoajuda voltada à educação, de modo a desnaturalizar discursos que nos atravessam e assim invisibilizam as relações de produção de sentido, que nos levam a entender determinados indivíduos como infantis.

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