Abstract

Este trabalho coloca no centro do debate o estatuto analítico-discursivo do cheiro. É no filme Parasita, objeto de estudo escolhido para este artigo, que a questão se desenvolve. Procuro demonstrar que, com os procedimentos da Análise de Discurso materialista, é possível pôr à escuta o funcionamento do cheiro na imbricação material com o corpo, o espaço, a língua e o gesto. Nesse processo, o diálogo com a obra literária A Metamorfose, de Franz Kafka, torna-se produtivo, na medida em que coloca em causa relações simbólicas capazes de capturar os sujeitos em rupturas, ausências e humilhações.

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