Abstract

Na tentativa de responder a uma chamada para pensar irrupção e reação no meio acadêmico, busquei captar não elementos antagônicos, mas uma imbricada ligação de monstruosidade e amor, inclusive em mim mesma. Para tanto, centrei a discussão em dois textos literários voltados às relações familiares, apostando que, ao olhar para esse meio em que afeto e dor se combinam na formação de pessoas, consiga levantar pontos para refletir sobre a universidade, essa alma mater. Mesclando a leitura das obras com episódios autobiográficos, atento-me especialmente ao caráter movente da filiação, em que filhos e estudantes logo podem ocupar o lugar de pais e professores. Essa dinâmica talvez possa gerar um olhar mais amoroso para o outro e também um reconhecimento da herança monstruosa em si.

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