Abstract

O artigo apresenta um processo criminal envolvendo menores em uma instituição escolar privada da cidade de Lajeado, no estado do Rio Grande do Sul, do ano de 1911. Ao trazermos à tona uma queixa-crime do início do século XX, buscamos compreender as possíveis representações jurídicas sobre o universo infantil vítima de abusos e de violências – simbólicas e físicas. Para tanto, opera-se com os conceitos foucaultianos de acontecimento, violência e punição, bem como com a micro-história da violência, subsidiada por horizontes metodológicos advindos respectivamente dos estudos de Ginzburg e Fausto, com a intenção de identificar, em um caso de agressão infantil, a maneira como a educação foi estruturada e dirigida em uma instituição privada de cunho confessional e os seus desdobramentos na área jurídica.

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