Abstract
Republicação da “Carta do Modelado e das Formações Superficiais do Médio Vale do Rio Parateí, SP – 1:25.000” e memorial explicativo, originalmente publicado em “Sedimentologia e Pedologia”, número 9, pelo Instituto de Geografia, Universidade de São Paulo, São Paulo, em 1978. Pesquisa desenvolvida no âmbito do convênio entre o Laboratório de Pedologia e Sedimentologia do Instituto de Geografia / Departamento de Geografia da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo e o Centro de Geomorfologia do CNRS - Caen, sob a coordenação de J.P. Queiroz Neto e A. Journaux.
Highlights
MAP OF THE LANDFORMS AND SURFICIAL FORMATIONS OF THE MIDDLE VALLEY OF THE PARATEÍ RIVER, SP – 1: 25,000
Research developed under the agreement between the Laboratory of Pedology and Sedimentology of the Institute of Geography / Department of Geography of FFLCH from the University of São Paulo and the Geomorphology Center of the Conseil National de la Recherche Scientifique (CNRS) in Caen, under the coordination of J.P
Barros de Aguiar e Terrafoto S.A. Organismos que financiaram as pesquisas: Universidade de São Paulo: Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas, Instituto de Geografia; Secretaria de Cultura, Ciência e Tecnologia do Estado de São Paulo: Departamento de Ciências Exatas e Tecnologia (DCET) e Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP); Service de Coopération Technique et Scientifique, Ministère des Affaires Etrangères, France e Centre de Géomorphologie du Conseil National de la Recherche Scientifique (CNRS), Caen, France
Summary
A região cartografada situa-se no contato de duas unidades geológicas e geomorfológicas, separadas por importante escarpa de falha acompanhada pelo rio Parateí. A noroeste, estende-se o compartimento gnáissico da Serra da Mantiqueira conhecido por bloco ou platô de Santa Isabel; a sudeste do rio Parateí, aparece a zona sedimentar da fossa tectônica do Paraíba e seus afluentes. O Pré-Cambriano exibe também acidentes tectônicos transversais menos importantes, que causaram sua divisão em blocos, separados por vales profundos, bem como os deslocamentos no traçado da escarpa de falha do Parateí. Constatou-se ser menos espessa, de 20 a mais de 60 m, com eventuais afloramentos do embasamento gnáissico como, por exemplo, ao norte da Fazenda da Canga, no trecho mais oriental da zona cartografada, comprovando a irregularidade do relevo fossilizado pela sedimentação terciária. Os níveis argilosos e areníticos principais da Formação Caçapava condicionam a formação de pequenas cornijas estruturais nas vertentes
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