Abstract
Objetivo: determinar as características sociodemográficas, clínico-funcionais e sintomas depressivos relacionados à carga de fragilidade em idosos da comunidade com Diabetes Mellitus tipo 2 (DM2). Metodologia: estudo observacional, analítico, transversal, com idosos diabéticos, com idade ≥ 60 anos, ambulatoriais e não amputados. Foram avaliadas características sociodemográficas, sintomas clínico-funcionais, depressivos e fenótipo de fragilidade. Foi realizada uma análise de regressão logística multivariada (p<0,05 e Intervalo de Confiança de 95%). Resultados: A amostra foi constituída por 125 participantes (63,2% mulheres), com idade média de 68,7 ± 6,5 anos. Quase metade dos participantes atendeu aos critérios para o grupo com menor carga de fragilidade e o baixo nível de atividade física foi o mais prevalente (72,0%). O modelo de regressão final mostrou que a carga de fragilidade esteve significativamente associada à idade (p=0,016; [1.316-8.794]), escolaridade (p=0,002; [1.680-10.623]), dor nos membros inferiores (p<0,001; [1.935-11.766]) e mobilidade funcional (p=0,031; [1.145-15.659]). Este modelo apresentou 80,9% de precisão. Conclusões: Pacientes adultos mais velhos com DM2 que apresentam alta carga de fragilidade estão na faixa etária de 70 anos ou mais, usam 5 ou mais medicamentos, têm diagnóstico de DM2 há 6 anos ou mais, apresentam hemoglobina glicada e glycemia de jejum alteradas, caminham mais e mostram sintomas depressivos mais altos. Os idosos com menor carga de fragilidade têm maior escolaridade e renda.
Highlights
A população do presente estudo foi composta por idosos residentes na cidade de Natal/RN ou em região metropolitana
Aim: to determine the sociodemographic characteristics, clinica, functional and depressive symptoms related to the frailty burden in community-dwelling older adults with T2DM
The sample consisted of 125 participants (63,2% women) with a mean age of 68,7 ± 6,5 years
Summary
Até 2050, 30% da população nacional terá mais de 60 anos de idade (IBGE, 2013), pois cerca de 650.000 idosos são adicionados anualmente à população brasileira (Carneiro, Vilela, & Meira, 2016). Esse aumento no envelhecimento corresponde à um aumento nas Research, Society and Development, v. Como elas formam sérios problemas de saúde pública, a relação entre essas condições deve ser estudada para que sejam tomadas medidas para evitar sérias conseqüências para a população idosa. Haverá facilitação no tratamento e nas respostas clínicofuncionais das pessoas afetadas. A justificativa para esse cenário culminará na redução da mortalidade, na busca de tratamento adequado e na melhoria da qualidade de vida em idosos. O presente estudo teve como objetivo determinar as características sociodemográficas, clínico-funcionais e psicológicas relacionadas à carga de fragilidade em idosos com DM2
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