Abstract

O presente trabalho foi desenvolvido com o objetivo de investigar as características do vergamento da madeira de Platanus x acerifolia (Ait.) Willd. (plátano), Luehea divaricata Mart. et Zucc (açoita-cavalo) e Carya illinoinensis (Wangenh) K. Koch (nogueira-pecã) procedentes de florestas não-manejadas para esse fim, das regiões da Depressão Central e Encosta Superior do Nordeste do estado do Rio Grande do Sul, Brasil. Foram abatidas cinco árvores adultas representativas de cada espécie, por região de estudo, totalizando trinta árvores. De cada árvore abatida, retirou-se uma tora de 2,50 m de comprimento (partindo da base), que foram transportadas para serraria e desdobradas. De cada tora, retirou-se uma prancha central de 8 cm de espessura, da qual foram confeccionados corpos-de-prova para ensaios de vergamento. Os corpos-de-prova foram condicionados em câmara climatizada até um teor de umidade de aproximadamente 14%. Os corpos-de-prova foram cozidos em água fervente por 35 minutos e vergados em raios de 16 e 21 cm. Para a qualificação dos defeitos de vergamento, foi seguida a metodologia descrita por Vorreiter (1958). Os principais resultados indicam que a madeira de nogueira-pecã verga melhor que as demais espécies, independentemente do raio testado. Aparentemente, a porosidade em anel, característica da espécie, contribuiu para o resultado. Já as madeiras de açoita-cavalo e plátano, com porosidade difusa e com grande proporção de parênquima, apresentaram uma grande quantidade de peças defeituosas.

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