Abstract

A cultivar BRS 220, indicada para todas as regiões tritícolas do Paraná, apresenta elevado potencial de rendimento, ampla adaptação e é dotada de força de glúten que a inclui na classe de trigo pão. É resistente às ferrugens e moderadamente resistente às manchas foliares, à brusone e ao vírus-do-mosaico. É moderadamente suscetível à giberela e ao oídio. Apresenta ciclo de precoce a médio, altura média de planta, boa resistência ao acamamento e moderada tolerância ao alumínio tóxico. É moderadamente tolerante à debulha e suscetível à germinação pré-colheita. Apresentou, nos cinco anos de experimentação, média de rendimento de grãos da ordem de 4.853 kg ha-1, na região 6, 3.794 kg ha-1, na região 7, e 4.039 kg ha-1, na região 8, superando a média das cultivares testemunhas em 5%, 13% e 8%, respectivamente.

Highlights

  • A Cultivar BRS 220 é proveniente do cruzamento entre a cultivar Embrapa 16 e a linhagem TB 108, realizado pela Embrapa Trigo, em 1991

  • Em todas as gerações citadas, após a trilha das plantas, foi realizada a seleção visual de sementes e determinado o valor de sedimentação pelo teste de microssedimentação com sulfato dodecil de sódio (MSSDS), empregado, principalmente, para avaliação do potencial de panificação em programas de melhoramento (Axford et al, 1978)

  • Foram realizadas observações e seleções de plantas resistentes ao oídio e à ferrugem-da-folha

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Summary

Novas Cultivares

Manoel Carlos Bassoi(1), Dionisio Brunetta(1), Sergio Roberto Dotto(1), Pedro Luiz Scheeren(2), Vanderlei da Rosa Caetano(3), Luiz César Vieira Tavares(1) e Luiz Carlos Miranda(1). Em 1998 e 1999, a linhagem WT 98108 foi avaliada nos ensaios preliminares de rendimento de grãos, conduzidos em Londrina, Campo Mourão e Ponta Grossa, apresentando boa adaptação, resistência às principais doenças, elevado potencial de rendimento e qualidade de panificação (Brunetta et al, 2000). No período de 2000 a 2002, a cultivar foi avaliada nos ensaios intermediários e finais de cultivares de trigo, para determinação do Valor de Cultivo e Uso (VCU), conduzidos pela Embrapa Soja e pelo Iapar, em diferentes locais das regiões de adaptação do Estado do Paraná: Região 6 (Norte), Região 7 (Centro-Oeste e Oeste) e Região 8 (Sul), que correspondem aos grupos de municípios 6, 7 e 8, conforme a Instrução Normativa No 3 de 31/5/2001 do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento – MAPA. Nessas avaliações apresentou ampla adaptação, resistência às principais doenças fúngicas e excelente desempenho produtivo, sendo indicada para cultivo a partir do ano de 2003, com a denominação de BRS 220

Características da cultivar
Nota máxima
Média geral
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