Abstract

O desenvolvimento de técnicas de monitoramento da Variabilidade Intrassazonal (VI) sobre a América do Sul (AS), utilizando resultados de previsão sazonal com modelos numéricos, requer um estudo inicial do comportamento dos modelos na representação da VI em simulações climáticas. Neste estudo foi feita uma comparação entre os dados observados e os obtidos de uma simulação climática de longo prazo com o Modelo de Circulação Geral Atmosférico (MCGA) CPTEC/COLA, para o verão no período de 1981 a 2001, ambos filtrados na banda de 30 a 90 dias. Características semelhantes foram identificadas nos dois conjuntos de dados nos campos climatológicos e de variância de Radiação de Onda Longa Emergente (ROL), embora com intensidades diferentes. O MCGA representou razoavelmente bem algumas características da VI nos dados de ROL, as quais representam a variabilidade na convecção. Na região tropical, o padrão típico observado da Oscilação de Madden e Julian (OMJ) não é representado adequadamente pelo modelo, embora este apresente um padrão alternado de anomalias na região da Indonésia e Pacífico. As configurações de VI quando a análise é feita apenas sobre a AS, tais como o dipolo de convecção associado à Zona de Convergência do Atlântico Sul, são bem simuladas.

Highlights

  • CONVECTION FEATURES ASSOCIATED WITH INTRASEASONAL VARIABILITY: A COMPARISON BETWEEN CPTEC/COLA AGCM RESULTS AND OBSERVATION

  • O segundo é a teleconexão representada pelo padrão “Pacific South America” (PSA) que influencia a convecção na Zona de Convergência do Atlântico Sul (ZCAS), quando a mesma encontra-se na posição climatológica ou mais ao sul da sua posição climatológica

  • Após o cálculo das anomalias diárias de Radiação de Onda Longa Emergente (ROL), efetuou-se a filtragem dos dados de anomalias para reter a Variabilidade Intrassazonal (VI) entre o período de 30 a 90 dias, com o objetivo de eliminar a variabilidade menor que 30 dias e maior que 90 dias

Read more

Summary

INTRODUÇÃO

A Variabilidade Intrassazonal (VI) tem um papel importante nos regimes de precipitação sobre a América do Sul (AS), em especial sobre o Brasil. Casarin e Kousky (1986) sugeriram uma relação entre o dipolo de oscilação de precipitação Sul-Sudeste e a OMJ. Algumas das características dos principais modos de VI, que afetam a AS e o Brasil, são bem representadas pelo MCGA CPTEC/ COLA, como visto em estudos preliminares com resultados de uma simulação climática de 10 anos (Cavalcanti e Castro, 2004). Como as anomalias de precipitação na região da ZCAS não são bem previstas na escala sazonal, é necessário extrair dos resultados, a componente intrassazonal, a qual tem influência nas anomalias. O objetivo deste artigo é fazer uma comparação da VI de ROL entre os resultados do MCGA CPTEC/COLA e a observação, analisando em detalhes algumas características sobre a AS para verificar a habilidade do modelo na representação dessa variabilidade. Essas informações serão úteis para aplicação de técnicas de monitoramento da influência da VI sobre diversas áreas do continente em resultados de previsão sazonal

DADOS E METODOLOGIA
Climatologia Sazonal e Variância Intrassazonal no Hemisfério Sul
Compostos de casos anômalos de convecção sobre a América do Sul
CONCLUSÕES
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Full Text
Paper version not known

Talk to us

Join us for a 30 min session where you can share your feedback and ask us any queries you have

Schedule a call

Disclaimer: All third-party content on this website/platform is and will remain the property of their respective owners and is provided on "as is" basis without any warranties, express or implied. Use of third-party content does not indicate any affiliation, sponsorship with or endorsement by them. Any references to third-party content is to identify the corresponding services and shall be considered fair use under The CopyrightLaw.