Abstract

As plantas alimentícias não convencionais estão se destacando devido ao potencial nutritivo, capacidade de diversificar a dieta e promover a segurança alimentar. Nesse contexto, o espinafre-da-amazônia surge como alternativa sustentável para a agricultura e o consumo alimentar. Adaptado ao ambiente amazônico e rico em proteínas, vitaminas e minerais, é excelente opção para enriquecer a alimentação humana. O objetivo deste trabalho foi avaliar a composição bromatológica e caracterização morfológica do espinafre-da-amazônia em diferentes épocas de colheita. O experimento foi realizado na área experimental do Grupo PANC da Universidade Federal do Acre - UFAC, utilizando o delineamento em blocos ao acaso com quatro repetições, contendo 16 plantas cada. Os tratamentos consistiram em cinco época de colheita do espinafre-da-amazônia, realizadas aos 30, 45, 60, 75 e 90 dias após o transplantio. Em cada colheita foram realizadas avaliações morfológicas e bromatológicas, nas quais foram analisadas as seguintes variáveis: altura de planta; diâmetro do caule; números de folhas e ramos laterais; área foliar; massas fresca e seca da parte aérea; produtividade; teores de proteína bruta total, cinzas e umidade. Os dados foram submetidos à análise de variáveis e análise de regressão (α = 0,05). As épocas de colheita influenciaram significativamente (p<0,05) todas as variáveis, exceto massa fresca da parte aérea e produtividade. O espinafre-da-amazônia demonstrou aumento significativo na produção de ramos laterais e biomassa seca da parte aérea até os 75 dias após o plantio, enquanto o crescimento em altura foi observado até 88 dias. Por outro lado, a área foliar e o teor de cinzas apresentaram redução ao longo dos períodos de avaliação. O teor máximo de proteína bruta total foi alcançado aos 47 dias após o transplantio. Conclui-se que as características morfológicas e bromatológicas do espinafre-da-amazônia são influenciadas positivamente pela época da colheita, com um padrão geral de crescimento rápido seguido por uma fase de estabilização ou declínio.

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