Abstract

Os vinhos brasileiros são apreciados pelos consumidores por apresentar aroma e gosto suave e frutado típico das cultivares Vitis labrusca. Essas espécies, diferentemente das Vitis vinifera, não necessitam de estruturas tecnológicas diversificadas para o processo de vinificação e, além disso, não apresentam períodos de entressafra, aumentando a produtividade. O processo de vinificação dessas cultivares difere do processo referente às uvas viníferas principalmente no que se refere à etapa de envelhecimento, muitas vezes inexistente, influenciando na cor e no teor de compostos fenólicos dos vinhos de mesa. Além da tecnologia de vinificação, o estágio de maturação da uva e as condições ambientais de produção influenciam na qualidade química e sensorial dos vinhos dessas cultivares. Nesse sentido, o objetivo central desse artigo é analisar a qualidade de vinhos brancos provenientes de vinícolas da região noroeste do estado de São Paulo, por meio de determinações físico-químicas e caracterização de perfil sensorial. Três vinhos dessa região (dois brancos de mesa e um branco fino) foram avaliados por meio de métodos analíticos e sensoriais. Os dados foram analisados estatisticamente por aplicação de testes estatísticos paramétricos, não-paramétricos e por Análise de Componentes Principais (ACP). Observaram-se diferenças significativas (P

Highlights

  • Brazilian wines are appreciated by consumers for having fruity odor and taste which are typical from Vitis labrusca cultivars

  • The rusticity of these cultivars, the winemaking and the physicochemical properties are some of the key factors to obtain a quality beverage

  • The aim of this article was to analyze the quality of three white wines from wineries located in northwest region of São Paulo state by determining physicochemical properties and sensory profile

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Summary

MATERIAL E MÉTODOS

A avaliação físico-química e sensorial foi realizada com amostras de vinhos brancos de mesa adquiridos em comércios locais da cidade de São José do Rio Preto, sendo que cada um deles pertencia a uma vinícola diferente da região noroeste do estado de São Paulo. Além das determinações analíticas expostas na Tabela 1, a acidez fixa (ACF) foi determinada pela subtração da acidez total com a acidez volátil (IAL, 2005). A análise sensorial dos vinhos brancos foi realizada com estudantes, professores e colaboradores do Instituto de Biociências, Letras e Ciências Exatas da Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho” e consistiu, basicamente, de duas etapas: a primeira etapa caracterizou-se pela aplicação de testes triangulares com o objetivo de selecionar os provadores para a avaliação comparativa das amostras através da identificação de uma amostra diferente frente outras duas amostras iguais. Tabela 1: Materiais utilizados e metodologias empregadas para as determinações analíticas

Tubos de ensaio e banho termostático
RESULTADOS E DISCUSSÃO
Valor P
Análise sensorial
Vinho A Vinho B Vinho F Valor P
Número do autovalor
Projeção das variáveis no plano
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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