Abstract
Comparada a outras frutas nativas do Nordeste, a mangaba é utilizada pela agricultura destacando-se no bioma Cerrado pelo aproveitamento alimentar. Com este trabalho objetivou-se avaliar a caracterização física e físico-química de frutos de mangabeira da região Oeste da Bahia. Foram amostrados 300 frutos de dez matrizes, coletados em uma área dos municípios de Angical, Barreiras e São Desidério e conduzidos ao Laboratório de Sementes da UNEB. Foram considerados, para as avaliações físicas, os diâmetros longitudinal e transversal do fruto; o peso do fruto; peso total de semente por fruto; peso de polpa e casca; rendimento de polpa e casca; já para as avaliações físico-químicas a polpa dos frutos foi submetida às determinações do pH; do teor de sólidos solúveis (SS); acidez titulável (AT) e o ratio. Para as variáveis diâmetro longitudinal e transversal, peso de polpa e casca, peso de sementes, peso de fruto e rendimento de polpa e casca as médias foram, respectivamente, 32,34 e 31,87 mm, 14,77, 2,40 e 17,17 g e 85,93% porém no que se refere ao pH, SS, AT e ratio (SS/AT), as médias foram 3,93, 17,04° Brix, 0,98 e 18,62 cujos resultados indicaram que há diferença estatística significativa entre todas as variáveis avaliadas.
Highlights
A mangabeira (Hancornia speciosa Gomes) é uma fruteira pertencente à família Apocynaceae, nativa do Brasil e está presente nas regiões Centro-Oeste, Sudeste, Norte e Nordeste nas áreas do cerrado e caatinga
This study aimed to evaluate the physical and physicochemical characterization of ‘mangabeira’ fruits in the western region of Bahia
As for the physicochemical evaluations, the fruit pulp was subjected to the determinations of potencial hidrogeniônico (pH), soluble solids content, titratable acidity and ratio
Summary
As coletas dos frutos foram realizadas em três áreas situadas nos municípios de São Desidério, Barreiras e Angical, no estado da Bahia, região Oeste, em outubro de 2009. Os frutos foram coletados de exemplares com altura média de 5 m e escolhidas dez matrizes (Tabela 1) de onde foram retirados, no estádio de maturação maduro, 30 frutos por matriz os quais foram, posteriormente, acondicionados em sacos de polietileno e levados ao Laboratório de Sementes da Universidade do Estado da Bahia – UNEB/Barreiras – BA para realização das análises. Para as avaliações físico-químicas os frutos de mangabeira foram coletados e sua polpa avaliada no estádio de maturação maduro. Aleatoriamente, 30 frutos dos quatro quadrantes de uma única matriz, imediatamente após se desprenderem da planta; em seguida, os mesmos foram transportados para o laboratório, acondicionados em caixas de isopor e posteriormente separados em lotes. Utilizou-se um delineamento experimental inteiramente casualizado em que os dados obtidos nas análises físicas e físicoquímicas foram submetidos à análise de variância pelo teste F enquanto as médias foram comparadas pelo teste de Tukey a 0,05 de probabilidade
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