Abstract

Objetivo: Avaliar as reações imunomediadas dermatológicas em pacientes tratados com inibidores de checkpoint em um centro oncológico de Salvador-BA. Método: Foi realizado um estudo observacional, longitudinal, retrospectivo, descritivo e não controlado, em pacientes submetidos ao tratamento com inibidores de checkpoint (n = 72), durante o período de jan/2021 até dez/2021. Após os critérios de exclusão, o tamanho amostral do estudo resultou em 69 pacientes. Planilhas eletrônicas da ferramenta Excel (Microsoft®) foram utilizadas para tratamento dos dados e análise estatística. A identificação e mensuração da gravidade das toxicidades seguiram os Critérios Comuns de Toxicidade, conforme definidos pelo Common Terminology Criteria for Adverse Events (CTCAE), versão 5.0. Resultados: A investigação constatou 84 reações imunomediadas dermatológicas ocorridas em 44 pacientes (63,77%), com maior frequência para pele seca (37%), rash maculopapular (26%) e prurido (20%). O regime com maior incidência de reações foi aquele que incluía o pembrolizumabe, com 47 ocorrências. A gravidade das toxicidades imunomediadas dermatológicas variou de grau 1 a grau 2, indicando um bom perfil de segurança para esses medicamentos. As principais estratégias de gerenciamento incluíram o uso de emolientes, aumento da ingestão de líquidos e a administração de anti-histamínicos e corticosteroides. Conclusão: Os achados deste estudo são consonantes com as evidências da literatura clínica e destacam a importância da compreensão aprofundada dos fatores relacionados à toxicidade da imunoterapia, de maneira a detectar prematuramente essas reações, otimizando o manejo e prevenindo complicações mais graves.

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