Abstract

Objetivo: Descrever intensidades de esforço (frequência cardíaca e percepção subjetiva de esforço) de uma sessão de dança de salão (i.e., forró), relacionando com a reativação parassimpática (e.g., recuperação da frequência cardíaca) e aptidão cardiorrespiratória (e.g., máxima velocidade aeróbia) em mulheres.
 Método: Estudo observacional, com a participação de 17 mulheres saudáveis com idade de 18-24 anos. No primeiro encontro realizou-se a sessão de Forró de 40 minutos (nove músicas; variações de xote e baião; monitoramento da frequência cardíaca e percepção subjetiva de esforço). Com intervalo de 24-48 horas, realizou-se teste incremental máximo para determinação da máxima velocidade aeróbia em esteira.
 Resultados: A intensidade da sessão de forró variou entre moderada e vigorosa com diferenciação entre as intensidades do xote (ritmo lento, moderada intensidade) e baião (ritmo rápido, vigorosa intensidade) a partir do percentual de frequência cardíaca máxima e com aumento linearizado para a percepção subjetiva de esforço. A máxima velocidade aeróbia foi inversamente correlacionada (moderadas/elevadas correlações) às respostas da: i) frequência cardíaca em cinco músicas; ii) percentual de frequência cardíaca máxima em três músicas; iii) percepção subjetiva de esforço em uma música. Não houve associação entre reativação parassimpática e as respostas fisiológicas/perceptuais à sessão de forró.
 Conclusão: A intensidade de uma sessão de forró varia entre moderada e vigorosa com melhor caracterização de intensidade de diferentes estilos (xote e baião) pelo percentual de frequência cardíaca máxima em comparação à percepção subjetiva de esforço. O forró pode ser usado para promover melhoras à saúde já que apresenta estímulo suficiente para tal.

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