Abstract
Objetivo Caracterizar a pressão da língua em idosos. Métodos Estudo transversal, com a participação de 45 idosos, de 61 a 96 anos, sendo 34 (75,6%) do gênero feminino e 11 (24,4%) do masculino, sem distúrbios neurológicos e cognitivos, sem histórico de câncer de cabeça e pescoço e de procedimento radioterápico. Consistiu na aplicação de questionário, com registro da presença ou ausência de queixa de problemas na deglutição, seguido da avaliação miofuncional orofacial, enfocando a mobilidade e tensão de língua. Para a mensuração da pressão da língua, foi utilizado o Iowa Oral Performance Instrument (IOPI). A análise dos dados foi descritiva, com nível de significância de 5%. Resultados A média do pico pressórico foi de 44,6 KPa (±16), com os valores mínimo e máximo entre 9 e 88 KPa. Houve correlação moderada negativa entre pico pressórico e idade. Os longevos apresentaram a menor média de pico pressórico e inferior ao padrão de normalidade. Houve diferença entre a média de pico pressórico e uso de próteses, tensão de língua e mobilidade de língua no estalo. Conclusão Houve diminuição moderada do pico pressórico da língua com o aumento da idade e redução pressórica com o decréscimo da tensão da língua e de sua mobilidade no estalo. Em contrapartida, os valores de pico foram maiores nos idosos que utilizam próteses dentárias, quando comparados aos que destas não fazem uso.
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