Abstract

O trabalho pretende analisar a confusão existente acerca dos conceitos de agricultura familiar e campesinato, mais especificamente responder se são categorias que abarcam os mesmos sujeitos ou, ao revés, sujeitos distintos. Para tanto, apresenta pontos centrais dos dois paradigmas sobre os quais se desenvolve o debate acerca da complexidade da chamada questão agrária, os quais possuem visões antagônicas: o paradigma da questão agrária, que vê o agricultor familiar e o camponês como mesmos sujeitos e o paradigma do capitalismo agrário, o qual entende que o agricultor familiar é o camponês inserido no mercado. A hipótese que será apresentada neste estudo segue as diretrizes do paradigma da questão agrária, de tradição marxiana. Assim, o desafio a que nos propomos é demonstrar que agricultura familiar e campesinato são sinônimos, tendência pela reafirmação do prestígio das categorias "camponês" e "campesinato", de forma a valorizar o agricultor que trabalha com sua família na terra, de onde retira o sustento de sua família. O método utilizado é o dialético.

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