Abstract

O presente trabalho apresenta reflexões iniciais sobre a emergência de lutas pelo fim da violência contra as mulheres, empreendidas pelo Movimento de Mulheres Camponesas do Brasil (MMC Brasil). O MMC emerge como um movimento social rural nacional constituído no ano de 2004 pela unificação de movimentos rurais autônomos de mulheres, com demandas e reivindicações por reconhecimento profissional, igualdade de gênero, defesa da vida, garantia e direitos, entre outras. A partir do diálogo com estudos realizados sobre movimentos rurais autônomos de mulheres e o MMC em diferentes regiões do Brasil, da análise de publicações e de discussões relacionadas ao 1º Encontro Nacional do Movimento de Mulheres Camponesas, realizado no ano de 2013, é possível observar que as demandas expressas e que mobilizam ações de enfrentamento envolvem situações de violência sofridas por mulheres no contexto doméstico, assim como denunciam desigualdades de gênero que regulam/controlam existências individuais e coletivas nas esferas privada e pública.

Highlights

  • This paper presents initial reflections on the emergence of struggle to end violence against women, undertaken by the Movement of Peasant Women of Brazil (Brazil MMC)

  • A partir del diálogo con estudios realizados sobre movimientos rurales autónomos de mujeres y el MMC en diferentes regiones de Brasil, del análisis de publicaciones y de discusiones relacionadas al Primero Encuentro Nacional del Movimiento de Mujeres Campesinas, realizado en el año 2013, es posible observar que las demandas expresas y que movilizan acciones de enfrentamiento involucran situaciones de violencia sufridas por mujeres rurales en el contexto doméstico, así como denuncian desigualdades de género que regulan/controlan existencias individuales y colectivas en las esferas privada y pública

  • Viver sem violência doméstica e familiar: a práxis feminista do Movimento de Mulheres Camponesas

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Summary

Acesso Aberto

Resumo: O presente trabalho apresenta reflexões iniciais sobre a emergência de lutas pelo fim da violência contra as mulheres, empreendidas pelo Movimento de Mulheres Camponesas do Brasil (MMC Brasil). Em uma rede ampla e complexa, o MMC emerge como um movimento social rural nacional constituído no ano de 2004 pela unificação de movimentos rurais autônomos de mulheres, com demandas e reivindicações por reconhecimento profissional, igualdade de gênero, defesa da vida, garantia e direitos, entre outras. A partir do diálogo com estudos realizados sobre movimentos rurais autônomos de mulheres e o MMC em diferentes regiões do Brasil, da análise de publicações e de discussões relacionadas ao 1o Encontro Nacional do Movimento de Mulheres Camponesas, realizado no ano de 2013, é possível observar que as demandas expressas e que mobilizam ações de enfrentamento envolvem situações de violência sofridas por mulheres rurais no contexto doméstico, assim como denunciam desigualdades de gênero que regulam/controlam existências individuais e coletivas nas esferas privada e pública.

GIOVANA ILKA JACINTO SALVARO
CONSIDERAÇÕES FINAIS
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