Abstract

Resumo Introdução: Agentes de maturação artificial como etanol, etileno, etefon e carbureto de cálcio (CaC2) são comumente empregados para estimular o amadurecimento de frutas. Atualmente, há uma escassez de informações a respeito dos efeitos de diversos métodos artificiais de maturação de frutas no estado de saúde dos consumidores. Neste estudo, investigaram-se os efeitos fisiológicos e possíveis riscos à saúde associados ao consumo de plátano maturado por CaC2 e outros métodos não químicos nos rins. Métodos: O plátano artificialmente amadurecido foi misturado com ração de rato e fornecido a ratos albinos Wistar por quatro semanas, e determinaram-se os níveis de eletrólitos plasmáticos (Na+, HCO3−, K+, e Cl−), ureia, creatinina, bem como alterações histológicas nos rins. Resultados: Ratos alimentados com plátano amadurecido com carbureto apresentaram um nível significativamente maior de bicarbonato plasmático (HCO3−) em comparação com ratos controle, mas não houve diferença no nível plasmático de sódio (Na+). Entretanto, os níveis plasmáticos de potássio (K+) e cloreto (Cl−) foram significativamente baixos em ratos alimentados com plátano maturado com CaC2 comparados com ratos controle. Além disso, os níveis de ureia e creatinina foram significativamente mais elevados em ratos alimentados com plátano amadurecido com CaC2, em comparação com os animais controle. Análises histológicas mostraram atrofia glomerular e necrose tubular em rins de ratos alimentados com plátano amadurecido com CaC2, indicando assim ainda mais toxicidade aos rins. Conclusões: Evidências histológicas e alterações nos eletrólitos plasmáticos, ureia e creatinina sugerem que o consumo de frutas amadurecidas com carbureto de cálcio pode ser prejudicial aos rins.

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