Abstract

Neste artigo, buscamos analisar os contextos históricos, etno-históricos e arqueológicos de São Braz do Piauí, reconhecendo o protagonismo afropindorâmico perceptível nas tentativas de re sistências e indícios de sobrevivência e ação em meio ao contexto de violência da colonização, bem como nas estratégias de acordos e conflitos com a estrutura que se tornou dominante nas terras brasileiras. Por meio de uma arqueologia do presente, destacamos memórias dos cabocos que emergem no rastro das coisas arqueológicas e ressoam nas narrativas, no cotidiano, nas cantigas religiosas que confluem elementos indígenas e africanos, aspectos que indicamos como expressões de amefricanidade. Nesse contexto, a arqueologia é entendida como ferramenta para produção de conhecimentos decoloniais acerca da trajetória de resistência e existência de povos indígenas e africanos na constituição dos sertões do Piauí.

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