Abstract

Este artigo é um ensaio teórico que oferece uma abordagem ao estudo da busca espiritual da Nova Era em geral e, em particular, ao estudo do espiritualismo maia da Nova Era. O marco teórico da “busca espiritual” e do “cultic milieu” tem sido especialmente produtivo no que diz respeito à relação entre emergentes tecnologias espirituais de subjetividade, formas de modernidade e lógicas capitalistas de consumismo. No entanto, este artigo identifica deficiências nesse paradigma de pesquisa: ele não fornece o enfoque analítico ou as ferramentas conceituais para a compreensão da busca da espiritualidade por meio da alteridade de outras culturas e comunidades marcadas pela diferença étnico-racial. Este artigo aborda o uso contraditório e confuso do termo “Maia” como ponto de entrada para ilustrar a necessidade de se atentar aos processos transculturais e as políticas de transculturação. A partir de trabalhos estabelecidos na sociologia da religião sobre tipologias de cultos, ofereço critérios para se criar um marco analítico de tipos ideias que podem tanto começar a abordar questões de política, intercâmbio transcultural e dinâmica busca/comunidade, como permitir a realização de comparações e contrastes produtivos de diferentes espiritualidade e religiosidades emergentes nas Américas e em outros lugares. São apresentados os primeiros passos para o desenvolvimento deste marco de tipos ideias ao refletir sobre as questões referentes ao estabelecimento da busca espiritual maia da Nova Era como objeto de estudo.

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