Abstract

Ao longo do século XIX, do norte ao sul do Brasil, as mulheres negras -livres, forras e cativas –atuaram de diferentes maneiras no processo que desencadeou a Lei Áurea em 1888. Neste sentido, o presente artigo tem por intenção lançar luz sobre a participação das mulheres negras nas lutas cotidianas e populares, individuais e coletivas, travadas contra a instituição da escravidão, a desigualdade de gênero e a discriminação socioracial no país, considerando a interseccionalidade entre o gênero, a raça e a classe social na dialética da dominação escravista. O desafio proposto consiste em revelar as contribuições do materialismo histórico à escrita da história das mulheres negras e observar trajetórias ímpares pautadas na busca pela liberdade.

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