Abstract

Verificou-se a relação entre Bruxismo Infantil e ansiedade associada ao uso de dispositivos tecnológicos, através de um estudo clínico pautado em uma revisão integrativa. O escopo revisional foi realizado nas bases bibliográficas BVS, MEDLINE, BBO e LILACS, empregaram-se as palavras-chave "bruxismo", "crianças", "ansiedade" e "alfa-amilases", critérios de elegibilidade foram estabelecidos e seguidos para a seleção dos artigos. Na etapa clínica, os participantes entretiveram-se com um jogo digital, coletou-se uma amostra de saliva, antes e após o uso do dispositivo. Posteriormente procedeu-se o exame intraoral, mensuração da alfa-amilase-salivar (AAS) e aplicação de questionários. A média de idade dos participantes foi 8,4 anos (n=10). Dentre os pacientes com bruxismo, observou-se que (57,2%) acordam durante a noite, falam (60%), roncam (80%), relatam pesadelos (80%) e apertamento dentário (75%). O dispositivo mais utilizado foi celular/tablet (90%), com tempo médio semanal de (27h) (DP ± 6,05), não se observou diferença estatisticamente significativa entre as médias dos níveis de AAS antes e após a exposição ao jogo digital (teste T-Student, p-valor 0,653). Concluiu-se que a ansiedade é um fator que pode estar relacionado ao acometimento do Bruxismo Infantil. A maioria dos bruxômanos usuários de dispositivos tecnológicos possuíam hábito de apertar os dentes e qualidade do sono inferior aos que não tinham bruxismo. Os níveis de AAS mostram-se elevados antes e após a exposição ao jogo digital.

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