Abstract

This article is part of an ethnographic research project that analyzed the playing culture in the context of break time in the early years of elementary school. The investigation was developed with nineteen children (ten boys and nine girls) in a municipal public school located in the city of Pelotas city, state of Rio Grande do Sul, Brazil. The main instruments used in the research were participant observation, photographs and interviews. The text focuses on the meanings of fighting, elaborates on how the girls and boys fought during break time and analyzes the different ways in which they tell about their experiences with fighting. The break time reveals children’s perceptions of what happens when they are playing or fighting, their feelings and fantasies, the relationships that they establish with their fellow pupils and their desire of changes in this context. It is possible to think that the meanings of fighting and playing during break time could help us to construct references to reflect on gender relations, the school’s spatial and temporal setting, school curriculum, plays, fights, partnerships, imaginary and children’s learning. Keywords: children, children’s culture, break time, fights.

Highlights

  • Existe muita menina valente e brigona – e ela não deixa de ser menina por isso

  • Corsaro (2002, p. 117) considera a socialização como um processo interpretativo-reprodutivo no qual as crianças se apropriam da cultura dos adultos para produzir a própria cultura dos pares

  • Os comentários dos meninos e das meninas não são uniformes, sendo bastante diferentes os jeitos e as formas de contar sobre as suas experiências com as brigas

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Summary

Rogério Costa Würdig

Algumas pessoas pensam que ser menina significa ser fraquinha, não saber brigar. Engano. É verdade que a maioria das meninas prefere brincadeiras mais calmas, com bonecas, danças e jogos. É verdade, também, que a maioria dos meninos prefere brincadeiras mais movimentadas, mais brutas. Este artigo tem como objetivo discutir o sentido de brigar no recreio para um grupo de 19 crianças (dez meninas e nove meninos) de uma escola pública municipal, localizada num bairro popular do município de Pelotas (RS). As fotografias foram produzidas pelas crianças (a maioria) e por mim, não havendo nenhum direcionamento do que seria fotografado. Inicio o artigo apresentando e analisando as indagações e os sentidos do recreio mais atribuídos pelas crianças: brincar e brigar; depois aprofundo o sentido e as explicações acerca do brigar dos meninos e das meninas; por último, finalizo com indagações acerca do recreio

Brincar e brigar no recreio
Educação Unisinos
Os sentidos de brigar do ponto de vista das crianças

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